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Faz exatamente uma semana que cheguei em Fort Lauderdale. E exatamente hoje consegui um emprego! Yuhuuu! Ok, nao eh nada muito emocionante ainda, eis que eh um emprego matutino de apenas 4 horas numa cafeteria que serve apenas cafe da manha para, principalmente, velhinhos. Eu havia colocado no meu curriculo que eu falava italiano e dai o dono achou isto um barato e nao parou de praticar o seu italiano comigo. Acredito que vai ser bem divertido! Vou poder achar um outro trabalho pra tarde/noite pela vizinhanca.
Ja faz alguma tempo que a Maira e eu estavamos batendo o peh por ai procurando empregos e preenxendo applications (curriculos chatissimos, todos iguais e que cada empresa manda preenxer o seu proprio). Estava um pouco cansado de ficar saracoteando e procurando emprego em lugares obvios onde todos os brasileiros ja deixaram seus curriculos tambem. Querer trabalhas nas Las Olas, a avenida principal daqui, onde ficam os barzinhos e lojinhas descoladas dos ricos, eh praticamente impossivel, e eh muito comum ouvir: "Voce quer preenxer um curriculo? Tudo bem, mas ja vou avisando que tem uns 200 na fila, todos preenxidos por brasileiros!". Cientes disto, comecamos a andar por vizinhas menos obvias, lugar onde os brasileiros possivelmente nem tomaram conhecimento ainda. Entao, um grande problema que encontramos eh que fica muito obvio que a maravilhosa empresa Intercultural (empresa que nos mandou pros EUA), acabou recomendando esta cidade pra 90% dos brasileiros que quiseram participar do programa independente (isto eh, sem emprego previo). Eh ridiculo andar por ai e sentir um clima de Florianopolis no ar. A concorrencia eh absurda, muitos nao encontram emprego e nem casa. Muitos nao falam ingles e nem tem nocao de como eh viver longe dos pais. A Intercultural que me desculpe, mas esta indicacao foi uma falha gravissima! Dizer simplesmente: "Voce que ir pra Florida? Poh, mano! Lah choooove emprego e a vida eh facil!" acabou encantando muitos de maneira perigosa. Eh claro que existem as classicas "patricinhas" perdidas que ligam pra Intercultal chorando, reclamando coisas do tipo: "Puxa vida! Como querem que eu viva aqui? Eu nem estou trabalhando ainda e as casas na Las Olas custam mais de USD$5000,00 por me! Como?!". Puxa vida, garotas, existe vida alem das Las Olas. E mais, a temporada de verdade comeca pouco depois do Natal. Empregos vao ficar mais abundantes depois desta epoca.
Fiquei sabendo de garotas que chegaram aqui, ficaram cerca de uma semana em hoteis (de USD$90 a USD$200 por dia, por quarto), alugaram carro para procurar emprego (USD$60 a USD$150 por dia, dependendo do modelo) e ateh agora estao na sarjeta, morando de favor por ai, sem dinheiro, sem emprego e sem muita perspectiva. Falta de informacao? Burrice? Se eu fosse cristao diria que soh Deus sabe!
O mais engracado:
A) Maira e eu resolvemos procurando emprego em tudo que fosse lugar aleaotorio e nao obvio. Nos recomendaram um resort gay que supostamente pagava muito bem para seus camameiros. O lugar ficava no fim do mundo e nao achavamos de jeito nenhum. Depois de andar por cerca de uma hora debaixo do sol, sem querer achamos um lugar que parecia um resort e que tinha o numero do endereco que nos tinham dado. Eu pedi pra Maira bater na porta e em questao de segundos um cara muito sorridendo abriu: "Sim? Como poderia os ajudar?". Pela "sorridencia" do moco, pensei: "hmmm... resort gay!!". Sem exitar, perguntei: "Gostariamos de saber se voces estao aceitando curriculos!". O moco replicou: "Curriculos pra que?!". Eu: "Ah, este eh um resort gay, neh?". Depois de alguns segundos ouvimos: "Err, esta eh minha casa!". Me desculpei, sai com cara de peido e a Maira quase morreu de rir pelos trinta segundos seguintes. Que vergonha! Que vergonha! Nunca mais procuro por resorts gays!
B) Esta eh a melhor historia da temporada. Quero ainda manda-la pra Intercultural! :p~
Entao, o Bruno, a Maira e a Heloisa trabalham como camareiros atualmente. Apenas a Heloisa trabalha 8 horas por dia. Os outros dois apenas 4 e procuram a tempos por outro emprego. Por azar, domingo o chefe do Bruno e da Maira ligou pra eles e disse: "Olha, o movimento ta fraco e voces nao precisam vir trabalhar nem na segunda nem na terca". Ficaram muito putos, mas... Sexta-feira passada, enquando o Bruno varria o patio do resort onde ele trabalha, uma cara aleatorio apareceu e perguntou pra ele: "Sabe onde ficam as casas noturnas desta cidade?". O Bruno indicou os lugares onde fomos e, depois de agradecer pela informacao o cara deu seu cartao comercial pro Bruno e disse: "Se voce quiser trabalhar pra mim as vezes, carregando equipamentos e outras coisas, eh soh me ligar. Pago USD$150 por dia!". Como o bruno nao iria trabalhar nem segunda nem terca, segunda mesmo ligou pro cara, Bob, e disse que estaria livre para ajuda-lo (sendo que seria otimo faturar 150 doletas limpas). O cara ficou de pegar o Bruno terca ao meio-dia e leva-lo pra uma entrevista. Na verdade, o Bruno pensou que ja iria trabalhar neste dia mesmo. Eu e a Maira tinhamos saidos cedo pra procurar mais emprego aleatorios pelas partes "esquecidas" da cidade. Quando voltamos, perto das 17hs, vimos que o Bruno tava no banheiro, ja em casa. Em tom de zombaria eu disse: "Ja em casa, Bruno? Tentaram te abusar e tu fugiu?". Resposta: "Poutz. Mais ou menos. Ja conto pra voces!".
Caramba! O tal de Bob tinha levado o Bruno pro escritorio e comecou contar os detalhes do " trabalho" que o Bruno deveria realizar. Ele participaria de festas de milhonarios. Ganharia USD$500 por dia, mais gorjetas de ricacos(as). Dai, pra explicar o que ele deveria fazer nas festas, o cara passou um filme no telao: Sexo! Sexo! Sexo! Orgiasssss! Caraaaaalhooo! O cara se masturbou na frente do guri e, como se tudo estivesse muito bem, disse que o Bruno poderia comecar no dia seguinte. O bruno estava com muito medo! Concordou com tudo o que o cara disse e se mandou! Chegando em casa ligou pro "Bob" e disse que nao poderia encontra-lo pelos proximos dias. Que pena, Bruno... Tanto dinheiro por uma prostituicaozinha... kakakakaka!
Ja faz alguma tempo que a Maira e eu estavamos batendo o peh por ai procurando empregos e preenxendo applications (curriculos chatissimos, todos iguais e que cada empresa manda preenxer o seu proprio). Estava um pouco cansado de ficar saracoteando e procurando emprego em lugares obvios onde todos os brasileiros ja deixaram seus curriculos tambem. Querer trabalhas nas Las Olas, a avenida principal daqui, onde ficam os barzinhos e lojinhas descoladas dos ricos, eh praticamente impossivel, e eh muito comum ouvir: "Voce quer preenxer um curriculo? Tudo bem, mas ja vou avisando que tem uns 200 na fila, todos preenxidos por brasileiros!". Cientes disto, comecamos a andar por vizinhas menos obvias, lugar onde os brasileiros possivelmente nem tomaram conhecimento ainda. Entao, um grande problema que encontramos eh que fica muito obvio que a maravilhosa empresa Intercultural (empresa que nos mandou pros EUA), acabou recomendando esta cidade pra 90% dos brasileiros que quiseram participar do programa independente (isto eh, sem emprego previo). Eh ridiculo andar por ai e sentir um clima de Florianopolis no ar. A concorrencia eh absurda, muitos nao encontram emprego e nem casa. Muitos nao falam ingles e nem tem nocao de como eh viver longe dos pais. A Intercultural que me desculpe, mas esta indicacao foi uma falha gravissima! Dizer simplesmente: "Voce que ir pra Florida? Poh, mano! Lah choooove emprego e a vida eh facil!" acabou encantando muitos de maneira perigosa. Eh claro que existem as classicas "patricinhas" perdidas que ligam pra Intercultal chorando, reclamando coisas do tipo: "Puxa vida! Como querem que eu viva aqui? Eu nem estou trabalhando ainda e as casas na Las Olas custam mais de USD$5000,00 por me! Como?!". Puxa vida, garotas, existe vida alem das Las Olas. E mais, a temporada de verdade comeca pouco depois do Natal. Empregos vao ficar mais abundantes depois desta epoca.
Fiquei sabendo de garotas que chegaram aqui, ficaram cerca de uma semana em hoteis (de USD$90 a USD$200 por dia, por quarto), alugaram carro para procurar emprego (USD$60 a USD$150 por dia, dependendo do modelo) e ateh agora estao na sarjeta, morando de favor por ai, sem dinheiro, sem emprego e sem muita perspectiva. Falta de informacao? Burrice? Se eu fosse cristao diria que soh Deus sabe!
O mais engracado:
A) Maira e eu resolvemos procurando emprego em tudo que fosse lugar aleaotorio e nao obvio. Nos recomendaram um resort gay que supostamente pagava muito bem para seus camameiros. O lugar ficava no fim do mundo e nao achavamos de jeito nenhum. Depois de andar por cerca de uma hora debaixo do sol, sem querer achamos um lugar que parecia um resort e que tinha o numero do endereco que nos tinham dado. Eu pedi pra Maira bater na porta e em questao de segundos um cara muito sorridendo abriu: "Sim? Como poderia os ajudar?". Pela "sorridencia" do moco, pensei: "hmmm... resort gay!!". Sem exitar, perguntei: "Gostariamos de saber se voces estao aceitando curriculos!". O moco replicou: "Curriculos pra que?!". Eu: "Ah, este eh um resort gay, neh?". Depois de alguns segundos ouvimos: "Err, esta eh minha casa!". Me desculpei, sai com cara de peido e a Maira quase morreu de rir pelos trinta segundos seguintes. Que vergonha! Que vergonha! Nunca mais procuro por resorts gays!
B) Esta eh a melhor historia da temporada. Quero ainda manda-la pra Intercultural! :p~
Entao, o Bruno, a Maira e a Heloisa trabalham como camareiros atualmente. Apenas a Heloisa trabalha 8 horas por dia. Os outros dois apenas 4 e procuram a tempos por outro emprego. Por azar, domingo o chefe do Bruno e da Maira ligou pra eles e disse: "Olha, o movimento ta fraco e voces nao precisam vir trabalhar nem na segunda nem na terca". Ficaram muito putos, mas... Sexta-feira passada, enquando o Bruno varria o patio do resort onde ele trabalha, uma cara aleatorio apareceu e perguntou pra ele: "Sabe onde ficam as casas noturnas desta cidade?". O Bruno indicou os lugares onde fomos e, depois de agradecer pela informacao o cara deu seu cartao comercial pro Bruno e disse: "Se voce quiser trabalhar pra mim as vezes, carregando equipamentos e outras coisas, eh soh me ligar. Pago USD$150 por dia!". Como o bruno nao iria trabalhar nem segunda nem terca, segunda mesmo ligou pro cara, Bob, e disse que estaria livre para ajuda-lo (sendo que seria otimo faturar 150 doletas limpas). O cara ficou de pegar o Bruno terca ao meio-dia e leva-lo pra uma entrevista. Na verdade, o Bruno pensou que ja iria trabalhar neste dia mesmo. Eu e a Maira tinhamos saidos cedo pra procurar mais emprego aleatorios pelas partes "esquecidas" da cidade. Quando voltamos, perto das 17hs, vimos que o Bruno tava no banheiro, ja em casa. Em tom de zombaria eu disse: "Ja em casa, Bruno? Tentaram te abusar e tu fugiu?". Resposta: "Poutz. Mais ou menos. Ja conto pra voces!".
Caramba! O tal de Bob tinha levado o Bruno pro escritorio e comecou contar os detalhes do " trabalho" que o Bruno deveria realizar. Ele participaria de festas de milhonarios. Ganharia USD$500 por dia, mais gorjetas de ricacos(as). Dai, pra explicar o que ele deveria fazer nas festas, o cara passou um filme no telao: Sexo! Sexo! Sexo! Orgiasssss! Caraaaaalhooo! O cara se masturbou na frente do guri e, como se tudo estivesse muito bem, disse que o Bruno poderia comecar no dia seguinte. O bruno estava com muito medo! Concordou com tudo o que o cara disse e se mandou! Chegando em casa ligou pro "Bob" e disse que nao poderia encontra-lo pelos proximos dias. Que pena, Bruno... Tanto dinheiro por uma prostituicaozinha... kakakakaka!
berrado por tokyo at 11:12 PM
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