quinta-feira, dezembro 07, 2006

A terra dos obesos

Hoje, com um pouco mais de tempo, posso escrever mais informacoes sobre minha vinda para a America.


Pre-embarque

Ainda em floripa eu conheci, no aeroporto, um canadense, uma americana e, mais tarde, um brasileiro. O brasileiro acabou sendo meu parceiro de viagem ate Sao Paulo, eis que o sistema de controle da Gol estava fora do ar e os bancos estavam livres (o que? sistema da Gol fora do ar? imagina...). Em Sao Paulo, no aeroporto de Guarulhos passamos pela revista chata e demorada do check-in da American Airlines. Nada de liquidos nas bagagens de mao! Tudo deveria ser transportado para a mala a ser depachada ou, na revista, tudo seria detido. Se o check-in, para despachar as malas, foi demorado, sem comentarios quanto ao processo para efetivamente entrar na sala de embarque. Na verdade, o brasileiro que conheci encontrou amigos que tambem estavam indo viajar e, na onde deles, (olha que coisa feia!) furamos fila. O que estava levando umas duas horas deve ter levado um terco do tempo. Foi, no minimo, emocionante (hehe). A revista da bagagem de mao eh chata e tambem demora um pouco, mas nada eh pior que a fila pela quao se passa antes de embarcar.

No aviao

Sobre o aviao, tudo o que tenho a dizer eh que as aeromocas falavam todas espanhol e uma parecia um travesti (aposto que se chamava Marimar). A comida estava mais ou menos.

Na America

To com preguica de escrever detalhes... Bem, chegando em Miami, fiquei extremamente impressionado ao cruzar todo o aeroporto e nao ouvir o staff de la falar ingles. Espanhol eh a lingua! Isto se repetiu, em menor escala, tanto em Dallas quanto em Denver tambem. Eh incrivel como a America eh, na verdade, um Mexico rico. Mais revistas demoradas na imigracao (lembrei do meu amigo Tom Hanks em seu papel de habitante da Krakosia). Os aeroportos pelos quais passei, com excessao o de Denver, sao gigantes! Tao grandes que, para acelerar o passo pelos colossais corredores internos, existem esteiras que, acredito, nos fazem caminha umas duas ou tres vezes mais rapido que o normal. Minha ultima escala foi em Denver. Minha bunda dizia: "Obrigado por parar de voar, putao!" Por um acaso muito divino acabei encontrando o pessoal que iria de Denver para Aspen trabalhar comigo no Ritz. Eles haviam chego de manha ainda e estavam esperando no aeroporto por outra menina. Eles tinham alugado um carro gigante por um preco muito razoavel e, com este veiculo, fomos ateh nosso destino final (a 300 e poucos quilometros de distancia). Antes de chegar ao nosso destino paramos em outra cidadezinha para fazer compras (casaco, luvas, comida e equipamento para casa). Deixamos uma das pessoas do carro nesta cidadezinha (o maneh nao tinha lugar para morar e sequer tinha o endereco e telefone do seu chefe, coisa que atrasou nossa ida para Aspen em hora e meia, nos obrigando a pegar a estrada congelada durante a noite! Chegamos em Aspen e fomos, cada qual, para suas casinhas (nao sem antes passar no Ritz para pegar as chaves de casa).

Continua...